Monday, November 26, 2007

Vai um cafezinho?

Sabia que para a maioria da população é impossível viver sem tomar aquele cafezinho pela manhã. Sem ele, algumas pessoas ficam com dores de cabeça, irritadas e desanimadas. Mas qual será a verdade sobre o café? Qual a real interferência dele na nossa saúde e comportamento?

É importante sabermos que o café é considerado uma droga que leva ao vício. Existem pessoas que o bebem depois do almoço ou ocasionalmente pela manhã. Para essas, não há problema algum. O risco sério está para homens e mulheres que têm a necessidade diária de dar aquele golinho. Constroem um hábito quotidiano. E as consequências são piores ainda para a pessoa que deseja perder peso. O café interfere profundamente nas dietas.



Curioso este anuncio, e de facto um pouco cómico acerca da possibilidade do café emagrecer.

Quando queremos perder peso físico, precisamos, também, perder peso mental. Afinal, é a nossa cabeça que irá definir as atitudes e o padrão de vida que almejamos assumir. Numa dieta, muitas vezes, vêm à tona sentimentos de angústia, frustração, depressão e raiva. A última coisa que devemos fazer é mascará-los com o café. Isso faz com que não entremos em contacto com a nossa realidade. Estes sentimentos são importantes e eles podem nos conduzir a um novo nível de consciência e auto-reconhecimento na nossa vida.

O próximo facto importante que devemos saber é que aquele café, especialmente o tomado pela manhã, tem um peso enorme no estômago. Como sabemos, quando acordamos de manhã, o nosso organismo e o estômago estão num intenso processo de purificação. Por isso, devemos ingerir algo que seja leve, como uma fruta ou um sumo. Com o café interromperemos imediatamente aquela actividade.

O que ocorre é que a cafeína passa directamente para o sangue e, logo depois, a endorfina estimula-nos. Todas as coisas que nosso corpo iria normalmente excretar permanecerão no organismo. Agora, imaginemos isto acontecendo dia a dia, mês após mês, ano após ano. Como o nosso organismo está após 10 anos?

Há outra coisa que devemos saber a respeito do café. Antigamente ele era preparado diferentemente. As pessoas ferviam a água, acrescentavam o pó do café e, em seguida, esperavam-no a decantar no fundo da panela. Esse método é mais saudável do que o actual, no qual usamos filtros. Alguns componentes do café que ajudam na digestão são perdidos com o uso destes.

Concluindo, não precisamos excluir completamente o café da nossa lista. Apenas temos que perceber se necessitamos dele diariamente. Se esse for o caso, devemos reconhecer e diminuí-lo gradativamente. Em relação à dieta, abrir mão do café matutino é o primeiro passo para um resultado eficaz.

As recomendações não devem ser encaradas como exigências, mas sim, como uma oportunidade de decidir o que queremos mudar na nossa vida.

Se realmente tem paixão pelo café, tente tomá-lo depois de refeições e sempre o beba com um copo de água. Isso facilita a digestão e leva ao melhor funcionamento estomacal.

Wednesday, November 21, 2007

Branco ou Tinto?

Está na altura de expandir a sua lista de vinhos, de acordo com um estudo efectuado na Universidade de Connectuit, nos EUA. Apesar de pesquisas anteriores teram mencionado múltiplos benefícios de se beber vinho tinto, cientistas descobriram que o vinho branco também pode proteger o seu coração.

Para fabricar o vinho branco, os vinicultores retiram a pele das uvas - o que dá a cor ao vinho - antes da fermentação. A pele é a parte da uva que contém resveratrol, um antioxidante que melhora a circulação sanguínea, por isso se pensava que o vinho tinto era mais saudável. Mas, de acordo com o autor do estudo, o Dr. Dipak K. Das, o vinho branco possui um antioxidante, ainda não identificado, que garante benefícios semelhantes para o coração.

Resumindo, beber vinho, branco ou tinto, com moderação faz bem ao coração!!!


retirado de: Men'sHealth,Nov.07

Thursday, November 1, 2007

Pensa que sabe o que come?

Muitos de nós pensam que os rótulos não têm importância, mas reflectindo um pouco vemos que talvez não seja bem assim!

Pensa que o refrigerante é sumo?
Não! Tem 8% de sumo de fruta. Ou pode não ter nenhum!

Pensa que a margarina é amarela?
Não! É branca e é-lhe adicionado um corante!

Pensa que o pão não tem aditivos?

Sabe se o milho que compra no supermercado é geneticamente modificado?


Só nos resta mesmo dizer...
Se a Branca de Neve soubesse...mas a maçã não tinha rótulo!




(adaptado de uma campanha de segurança alimentar levada a cabo pela DECO)

Práticas de comunicação: Os dois lados da moeda



Por que interessa saber a "rotina de uma vaca" num anúncio de leite??
A resposta para esta pergunta talvez fique esclarecida no próprio anúncio, ou talvez não:



Este é um daqueles anúncios que visa captar uma atenção por argumentos que por sua vez procuram apelar ao lado mais cómico do espectador, e que normalmente a quantidade de informação útil para o consumidor que neles está contida é quase nula.

No outro lado da moeda, podem-se encontrar alguns anúncios que conseguem ter uma sequência lógica de informação, apresentanto objectivos claros:



Este é um exemplo de uma boa comunicação, apresentando uma pequena introdução, passando para a apresentação do produto, e concluindo com números e dados relevantes para o consumidor. Para além disto, é um anúncio curto e com uma boa apresentação.

Monday, October 29, 2007

Gás das Bebidas: Prejudicial?





Ao que parece, o gás não é tão prejudicial como se pensa.

  • Segundo um artigo publicado no passado sábado dia 27/10 pela revista "Notícias Sábado", não existem evidências científicas que provem que o gás das bebidas carbonatadas engorda.

  • O gás de bebidas leves não tem energia assimilável pelo organismo. Daí se pode depreender que não possui qualquer valor nutricional e, por isso, não conduz a um aumento de peso. Foi o que disse recentemente num congresso em Lisboa o gasterenterologista e investigador da Universidade do Arizona, Professor Ronnie Fass.

Ronnie Fass disse ainda que o gás pode contribuir para o alívio de sintomas de indisposição e até pode contribuir para a diminuição de risco de cancro no esófago e no estômago!

Esta teoria, apesar de trazer inovação, acaba por se basear no facto de não existirem evidências científicas que provem que o gás é prejudicial. Contudo, há também poucas evidências de que este não o seja. Por outro lado, o que realmente faz aumentar o peso é o açúcar presente nessas bebidas e isso é de facto preocupante quando se fala em excesso de peso e obesidade.

Estudos à parte, digamos que a moderação no consumo e hábitos equilibrados são mesmo a chave de uma vida saudável!

Wednesday, October 24, 2007

ObesiFactos



- A obesidade a nível mundial é tão frequente que a OMS a considerou como a grande epidemia do século XXI.

- Há cerca de 40 anos atrás, uma criança pesava em média menos 5Kg do que hoje!

- Em Portugal estima-se que a pré-obesidade e a obesidade atinjam cerca de 32% das crianças entre os 7 e os 9 anos.

- A obesidade extrema (IMC>35Kg/m2): Em Portugal é de 2/3%; Nos Estados Unidos é de 13%!!

(Público, 2007)

Tuesday, October 23, 2007

NUTRICIONISTA em publicidade: marketing ou ciência?

Um nutricionista envolvido em projectos de publicidade alimentar pode deparar-se com situações em que estratégias de marketing o obrigam a ultrapassar os seus valores éticos e até os seus conhecimentos científicos.


Falando em exemplos práticos, imaginemos um nutricionista ligado à divulgação de produtos de uma ampla cadeia de restaurantes:


Qual seria a sua posição na introdução de sopa no McDonald's ou na criação de um "Menu Sobremesa" incluindo salada de frutas na Pizza Hut?

Deveria dar o seu apoio numa campanha publicitando a sopa e exaltando a sua importância, mesmo sabendo que esta seria um mero artefacto para os consumidores verem alguma credibilidade nos outros menus?

E numa campanha em que a Pizza Hut se vangloriasse de ter introduzido saladas de frutas, levando a crer que os menus se tornaram mais saudáveis, mesmo sem ter alterado a composição nutricional destes?




São estes dilemas que hoje em dia colocam os nutricionistas em posições que os podem levar a perder a sua credibilidade enquanto profissionais de saúde, denegrindo a própria profissão.